sexta-feira, 1 de julho de 2011

QUIXOTESCO



-Que Don Quixote que nada!Meus moinhos de vento são mais altos e mais delirantes, o gigante está aqui, está ali, está por toda parte. Gigante criado pela megalomania humana. Vamos meu fiel escudeiro, precisamos combater o gigante, este malvado que mata criancinhas de fome, que escraviza o povo em nome de sua luxuria!
-Como podemos?Somos pequenos demais, Nossas armaduras são frágeis e Nossas armas parecem inoperantes!
-não desista companheiro, precisamos lutar, e com nossa luta encorajar, Pois chegará o dia em que as cantigas de nosso inimigo não mais seduzirão, Neste dia, em que a hipnose melódica tiver fim, ficarão evidentes suas barbáries, enquanto este dia não chegar é preciso lutar!
- lutarei a seu lado, serei seu fiel escudeiro, mesmo que outros digam que não há gigante algum, que é apenas moinho de vento,não acreditarei,sei que vão me chamar de louco por perseguir tal ideal, mas se é loucura lutar por um mundo onde crianças não sejam devoradas. Sim ,louco devo está!
- bravo meu amigo! Lutaremos juntos, seremos a resistência, seremos a voz que insiste em gritar, compartilharemos da mesma loucura, buscaremos o mesmo ideal, por isso avante escudeiro, é preciso combater o mal!
E assim, os cavaleiros errantes foram marchando vida a fora, muitos dizem que se perderam, outros dizem que se encontraram, mas na vida se encontrar e se perder são faces de uma mesma moeda, e para se encontrar muitas vezes é preciso se perder. O certo é que viveram suas vidas de cabeças erguidas, lutaram suas batalhas,desbravaram o mundo seguindo a mais infalível das bussolas, o coração.


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